O parque aquático Julio De Lamare corre o risco de não ser usado nos Jogos Olímpicos de 2016. Governo estadual e Comitê Rio 2016 estão conversando sobre a possibilidade de levar as partidas da fase inicial do polo aquático para outro lugar. A questão seria "logística", de acordo com o governo, e ainda não há uma decisão oficial, nem uma alternativa de local. No entanto, o colunista Ancelmo Gois, de "O Globo", informa neste sábado que a decisão já foi tomada e que a disputa vai para Deodoro. O Julio De Lamare precisa de reformas para receber a competição, mas depende da definição do novo contrato com a concessionária. A fase final da modalidade segue no Estádio Aquático, que está sendo construído no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
A Casa Civil estadual espera decidir até o fim de maio definição um novo contrato com a concessionária que administra o Maracanã. O impasse começou em 2013, quando a administração de Sérgio Cabral decidiu não derrubar o estádio de atletismo Celio de Barros e o Julio De Lamare. As demolições estavam previstas no contrato para as construções de um shopping e de um edifício-garagem. Mas Cabral cedeu à pressão popular em meio às manifestações de junho e julho daquele ano. A concessionária alega que o lucro será menor, no que o governo concorda. A Fundação Getúlio Vargas está finalizando um estudo para novas bases.
Além da reforma do Julio De Lamare está prevista para as Olimpíadas a construção de duas quadras de aquecimento para o Maracanãzinho, exigência da Federação Internacional de Vôlei. Elas ficarão na frente do terreno da Escola Friedenreich, que também escapou da demolição. A concessionária também vai arcar com a construção do Museu do Maracanã e do novo Célio de Barros, neste caso, depois das Olimpíadas.
Matéria: globoesporte.com
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