O tênis de mesa passou a ser esporte olímpico nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 em quatro categorias: Simples masculino, duplas masculino, simples feminino, duplas feminino, sendo substituído em 2008 esse programa com a troca das competições de duplas para competições em equipes.
É disputado em ginásio fechado, com uma mesa de 2,74 m x 1,62 m e 76 cm de altura. As raquetes podem ter qualquer tamanho, peso e formato. A rede tem 1,83m x 15,25cm de altura A partida é disputada em melhor de sete sets (no caso das partidas da competição individual) e melhor de cinco sets (no torneio por equipes) de 11 pontos e o vencedor deve abrir dois pontos de vantagem para fechar a parcial. A cada dois pontos, muda o sacador, independentemente de quem ganha os pontos. Em caso de empate no final do set (10x10, 11x11), cada jogador tem um saque. Na competição por equipes, em duplas, os jogadores devem se alternar nos toques de bola
Todas as categorias seguem eliminatórias, com diferenças entre a competição individual e a de equipes. A individual seguem três torneios eliminatórios antes de chegar às oitavas de final. Nessas três eliminatórias, os atletas piores ranqueados são lançados logo na primeira fase. Os medianos competem com os quais passaram da primeira fase e, na terceira, os mais bem ranqueados competem dessa fase para frente. Na competição de equipes, o torneio olímpico começa com 16 equipes que se classificaram para os Jogos na fase oitavas-de-final.
Há alguns tipos de toques na bola:
• Caneteiro: o competidor segura a raquete como uma caneta e bate só com uma de suas faces
• Clássico: o jogador utiliza os dois lados da raquete, dando forehands e backhands
• Classineta: estilo inventado pelos chineses no fim dos anos 1980, que mistura o caneteiro e o clássico
Uma prática comum é a naturalização, principalmente de atletas chineses. Esse atletas, que não conseguem vaga na seleção principal de seu país, que possui 10 dos 20 melhores jogadores do mundo, aceitam jogar por outros países para conseguir uma vaga em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos. Um exemplo clássico aconteceu na Copa do Mundo por equipes em 2010, quando o time de Cingapura, formado por dois “ex-chineses”, venceu a própria equipe da China. Nos últimos dois Pan-Americanos, o campeão do torneio de simples foi um chinês naturalizado. No Rio-2007, a vitória foi do dominicano Lin Ju. Já em Guadalajara-2011, o ouro ficou com o argentino Liu Song. Em decisão recente, a federação internacional pôs entraves às naturalizações. Agora, se o atleta tiver até 15 anos, terá de ficar três anos sem jogar, para se naturalizar. Até 18 anos, precisará ficar cinco anos. E até 21, ficará sete anos sem atuar. Após os 21 anos, naturalizações serão proibidas.
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