O Vôlei é sem dúvidas o esporte coletivo mais admirado dos Jogos Olímpicos e, no Brasil, não é diferente. Sobretudo pela Seleção que o país tem, com seus jogadores e o técnico Bernardinho.
Os resultados recentes não deixam dúvidas que o Brasil é um dos favoritos para a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos Rio-2016: medalha de prata nas duas últimas Olímpiadas, bronze na Copa do Mundo de 2011, ouro na Copa dos Campeões 2013 e prata no último Mundial em 2014.
O time do técnico Bernardinho quase sempre conquista pelo menos uma medalha nas competições que participa, sendo isto uma exceção apenas na Liga Mundial de 2012 e o treinador começa a preparação da Seleção Brasileira nesse ano de 2015 com a Liga Mundial que será decidida no Brasil e o Pan-Americano de Toronto. O Brasil não participará de um dos mais desgastantes e preparatórios torneios de preparação para os Jogos Olímpicos, que é a Copa do Mundo com o argumento que ele pode criar uma confusão caso fique entre os três primeiros (que se classificam para os Jogos Olímpicos), já que tem vaga garantida por ser país-sede.
Porém, a história vitoriosa do Vôlei Brasileiro já não é recente. Tudo começou com a Geração que culminou na medalha de prata de 1984, quando ocorreu a profissionalização do vôlei brasileiro integralmente, culminando com a primeira medalha de ouro olímpica, em 1992, em Barcelona com a equipe capitaneada por Carlão.
Daí para frente, a seleção brasileira passou a ser conhecida no cenário internacional, abocanhando ainda algumas medalhas importantes como prata na Liga Mundial de 1995, bronze na Copa do Mundo do mesmo ano, prata na Copa dos Campeões de 1993 e ouro na competição em 1997.
Porém, em 2001, há a grande mudança com Bernardinho assumindo a equipe masculina. O trabalho começa com um ouro na Liga Mundial de Vôlei e prata na Copa dos Campeões. No outro ano, a segunda maior conquista do vôlei nacional: o Mundial de Buenos Aires. Mais um ouro na Liga Mundial e na Copa do Mundo de 2003, Liga Mundial de 2004 até chegarmos à Atenas. Palco da segunda medalha de ouro olímpica e consagrando inúmeros jogadores: Nalbert, Maurício e Giovanni eram bicampeões olímpicos, Giba se tornava ídolo nacional, Rodrigão, Dante, Ricardinho passaram a ser conhecidos no mundo. O Brasil passava a ser a seleção a ser batida no cenário internacional.
Depois disso vieram ainda ouro na Liga Mundial e Copa dos Campeões de 2005, Liga Mundial e o Bicampeonato Mundial em 2006, Liga Mundial e Copa do Mundo em 2007 e a primeira frustação em 2008, com a derrota para os Estados Unidos na Final Olímpica de Pequim-2008. Uma seleção que havia ganhado tudo de todos, perdia um jogo decisivo e tinha que se contentar então com a medalha de prata. Bernardinho não deixou a seleção se abater e começa uma renovação que começa a gerar frutos cedo, com o ouro na Liga Mundial de 2009, após virar o jogo contra a Sérvia (estava 2x0 para a Sérvia) em Belgrado (capital da Sérvia), ouro na Copa dos Campeões do mesmo ano, ouro na Liga Mundial de 2010 e um feito gigante chega em Roma, com o Tricampeonato Mundial.
Em 2011, prata na Liga Mundial e bronze na Copa do Mundo até chegarmos na maior frustação da história do Vôlei Masculino: estávamos à poucos pontos do Tri Olímpico, 2 x 0 para o Brasil frente à Russia e 21 x 17 no placar. A Rússia vira o set e o jogo conquistando a medalha de ouro.
Mesmo assim, a Seleção continua sua renovação e segue seu caminho vitorioso, sendo prata em 2013 na Liga Mundial, ouro na Copa dos Campeões desse ano e uma medalha de prata na Liga Mundial de 2014. No Mundial do ano passado, a esperança do inédito tetra Mundial mais uma prata, mas esta, sem tons de frustação, sendo parte do caminho rumo ao Ouro em 2016.
Como não confiar num time com essa história recente e com jogadores de altíssimo nível como Lucarelli, Serginho, Leandro Visotto, Lucão e muito mais...
Vale a pena se ligar na Seleção Masculina de Vôlei nos Jogos Rio-2016, com a esperança da medalha de ouro!
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