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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Conheça Todos os Porta-Bandeiras do Brasil nas Olimpíadas



O Brasil disputou sua primeira Olimpíada em 1920, na Antuérpia, cidade belga. E Afrânio Antônio da Costa foi o primeiro brasileiro a carregar a bandeira nacional em uma cerimônia de Abertura. Para as Olimpíadas do Rio, em 2016, ainda não foi escolhido o porta-bandeira. Conheça todos os atletas que tiveram essa honraria!


Antuérpia 1920 - Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo) 
Paris 1924 - Alfredo Gomes (Atletismo) 
Los Angeles 1932 - Antonio Pereira Lira (Atletismo) 
Berlim 1936 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo) 
Londres 1948 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo) 
Helsinque 1952 - Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete) 
Melbourne 1956 - Wilson Bombarda (Basquete) 
Roma 1960 - Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo) 
Tóquio 1964 - Wlamir Marques (Basquete) 
Cidade do México 1968 - João Gonçalves Filho (Polo aquático) 
Munique 1972 - Luiz Cláudio Menon (Basquete) 
Montreal 1976 - João Carlos de Oliveira (Atletismo) 
Moscou 1980 - João Carlos de Oliveira (Atletismo) 
Los Angeles 1984 - Eduardo Souza Ramos (Vela) 
Seul 1988 - Walter Carmona (Judô) 
Barcelona 1992 - Aurélio Miguel (Judô) 
Atlanta 1996 - Joaquim Cruz (Atletismo) 
Sidney 2000 - Sandra Pires (Vôlei de praia) 
Atenas 2004 - Torben Grael (Vela) 
Pequim 2008 - Robert Scheidt (Vela)
Londres 2012 - Rodrigo Pessoa (Hipismo)

Em 2004, camisinha era tabu para o COB

Em matéria publicada em 20 de junho de 2004, no Jornal O Globo, Rogério Daflon destacava que o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu retirar as camisinhas dos kits que seriam entregues aos atletas. A justificativa é que poderia causar constrangimento aos casados. A matéria você confere, na íntegra, abaixo.

Entidade decide tirar preservativos de kits que serão distribuídos aos atletas olímpicos

Numa atitude polêmica, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) resolveu tirar os preservativos do kit que todos os atletas receberão da Johnson & Johnson para as Olimpíadas de Atenas. Uma das justificativas da entidade mais comentada nos bastidores é o constrangimento que a inclusão da camisinha poderia causar aos homens e mulheres casados. Mas também foi levada em conta a preocupação com a imagem da delegação brasileira na Vila Olímpica.

Em nota enviada ao GLOBO pela assessoria de imprensa da entidade, o COB só admitiu o seguinte: "os preservativos vieram em um kit lacrado da Johnson. Quando isso foi percebido pelo COB, decidiu-se tirar esse item do kit, já que o mesmo é fornecido em larga escala pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos a todos os habitantes da Vila Olímpica".

Os dirigentes do COB usaram como estratégia encobrir as razões da decisão. Transformaram assim um assunto trivial num tabu. Alguns atletas classificados para Atenas ficaram surpresos. Outros concordaram com a decisão. Foi o caso de Torben Grael, medalha de ouro nos Jogos de Atlanta-86, que afirmou que a divulgação de que o COB entregaria um kit com a inclusão de preservativo não somaria nada ao esporte e seria um assunto mais adequado a uma revista de fofoca.

- E pode dar a impressão de que a Vila Olímpica é uma orgia, o que não é verdade de jeito algum. Já basta o que foi divulgado na Austrália - disse Torben.

Nos Jogos de Sydney, em 2000, segundo a rádio australiana ABC, dez mil atletas que ocupavam a Vila Olímpica gastaram cerca de 50 mil preservativos. Seja como for, o velejador Marcelo Ferreira, parceiro de Torben na classe Star e na conquista do ouro em Atlanta, tem outra opinião.

- O fato de ter ou não a camisinha num kit não muda em nada a vida das pessoas. Isso é besteira. Outra coisa: fala-se muito que há orgias na Vila Olímpica. Nunca soube de uma. Isso é uma grande lenda - disse Marcelo.

Jogador da seleção brasileira de vôlei, Anderson mostrou-se contra a resolução do COB.

- A conscientização tem de ser total. Alguém pode se identificar com alguma pessoa e precisar da camisinha - disse o oposto.

Um dos maiores ídolos do time do técnico Bernardinho, o atacante Giovane tem outra visão:

- Não tem necessidade de ter camisinha. O namoro pode acontecer, mas a mente tem de estar voltada para as Olimpíadas.

Companheiro de seleção do atacante, Maurício levantou uma questão com pitada de bom humor:

- Uma camisinha em um kit não tem qualquer problema para alguém casado, que não vai usá-la. Mas pode fazer falta para os solteiros - disse ele, que é casado.

Item será tirado de 235 estojos

Helen Luz, da seleção brasileira feminina de basquete, também acha que o foco tem de ser total nas Olimpíadas. Mas não se incomodaria com a presença de preservativos no seu kit para Atenas:

- Meu casamento é bastante sólido e não se abalaria por causa disso. Isso não tem a menor importância para mim.

Após a exclusão da camisinha, o kit tem itens como solução bucal, esparadrapo, fio dental, creme hidratante, talco e cotonetes. Hoje, o COB guarda em um almoxarifado 235 kits, o número de atletas classificados atualmente para Atenas (119 homens e 116 mulheres). Medalha de ouro no vôlei de praia nos Jogos de Atlanta, Jacqueline Silva disse que hoje em dia a camisinha deve ser encarada como um item obrigatório a ser levado numa bolsa, assim como escova de dentes. A jogadora, porém, afirmou que compreende a atitude do COB.

- Entendo o lado do COB em relação à sua imagem na Vila Olímpica - disse a atleta. 


Fonte: Jornal O Globo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Futuro duvidoso para esporte brasileiro na Rio-2016

     A despeito do reforço de estímulo e de investimento provocados pela realização dos Jogos em casa, o Brasil tem, a menos de um ano para o início do evento, desempenho inferior ao que apresentava, nesta mesma época, em cinco dos nove esportes em que conquistou as 17 medalhas do país em Londres-2012. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) trabalha com a meta ousada de ver atletas brasileiros no pódio por 30 vezes ao longo dos 18 dias de competição. Porém, o objetivo parece cada vez mais distante.
     O mais preocupante é o judô, que faturou quatro medalhas em Londres, uma delas de ouro, com Sarah Menezes, na categoria até 48 kg. Um ano antes, no Mundial de Paris, o Brasil obtivera seis medalhas, sendo três de prata e outras três de bronze. Neste ano, no Mundial de Astana, no Cazaquistão, o desempenho frustrou atletas e dirigentes: duas medalhas de bronze. No ciclo de Londres, metade dos atletas medalhistas no Mundial de 2011 ficaram entre os três primeiros nas Olimpíadas.
     — Acredito que dê para nós trabalharmos e sairmos dessa faixa de 50% (no mundial) para mais. No nosso caso, 50% de dois (Victor Penalber e Erika Miranda), seria um. Um só medalhista em 2016 seria algo muito ruim. Temos de contrariar esta estatística. Temos que evitar que eles se sintam inseguros, mas também é preciso deixá-los fora da zona de conforto — explicou o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
     Na outra ponta, a vela, que conquistou apenas um bronze em Londres, com Robert Scheidt, agora aparece com um desempenho melhor. De acordo com a Confederação Brasileira, aliás, um rendimento inédito: desde 2013, três títulos mundiais em três classes diferentes e quatro medalhas em uma única edição da Copa do Mundo de Vela, que ocorreu na França. Apesar disso, é preciso lembrar que houve só uma medalha brasileira na forte Regata Internacional de Vela, que serviu de evento-teste para os Jogos.
     — Os resultados ocorreram no auge da temporada. Existe uma demonstração de evolução técnica e de resultados da equipe, que se renovou e ainda mantém atletas mais experientes em alto nível. O Robert Scheidt e a Fernanda Oliveira ainda estão bem. Já a Patrícia Freitas é muito jovem — afirma Daniel Santiago, diretor técnico da confederação de vela.
     Se nos tradicionais carros-chefes de medalhas a situação é essa, nos que tiveram brilho pontual em Londres a situação é de constante para baixo. No boxe, que deu ao Brasil três medalhas em Londres, o desempenho também é pior. No Pan de Guadalajara, foram sete medalhas, cinco de bronze e duas de prata. Em Toronto, 2015, foram apenas duas de bronze. Outro revés é a ausência dos irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão, que se profissionalizaram.
     — Temos uma rapaziada boa. Em Londres, tínhamos um destaque, que era o Esquiva, e tivemos duas surpresas. O boxe é muito dinâmico. Muita coisa pode acontecer durante a competição — avalia o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro Silva.

Natação de olho no ranking

     No caso da natação, embora tenha conquistado quatro medalhas no último mundial, em Kazan, na Rússia, o Brasil não faturou ouro e César Cielo foi para casa mais cedo com dores no ombro esquerdo, problema que pode atrapalhar tanto sua preparação quanto o próprio desempenho no Rio. Em 2011, Cielo faturou duas das três medalhas de ouro do país no Mundial. No entanto, Ricardo de Moura, gerente-executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, acredita que o mais importante é ter o maior número de atletas entre os 10 melhores em cada categoria.

     Na ginástica, Arthur Zanetti, campeão olímpico de 2012, se mantém no topo. É campeão mundial e do Pan de Toronto-2015. No pentatlo moderno, Yane Marques, que superara as expectativas em 2012, foi ouro no Pan e bronze no Mundial. Está em quinto no ranking.
    — A conta final é a de que são cerca de oito atletas femininas que podem ganhar medalhas em 2016. Foi o que ocorreu antes de Londres-2012. Não há como dizer quem vai ser medalhista. Mas a Yane está no caminho certo — analisou o tenente-coronel Alexandre França, técnico de Yane.


Matéria: oglobo.globo.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ágatha/Bárbara e Pedro/Evandro serão indicados para os Jogos

Evandro (esq.) e Pedro Solberg (dir.) (Imagem: Divulgação/FIVB)
Segundo o site globoesporte.com, as duplas Evandro e Pedro Solberg e Bárbara e Ágatha serão indicadas pela Confederação Brasileira de Vôlei para participar dos Jogos de 2016. Eles se juntarão a Alisson e Bruno Schmitd e Larissa e Talita, já garantidos pela pontuação no Circuito Mundial de Vôlei.
Em entrevista ao site, o diretor de Vôlei de praia da CBV, Fúlvio Danilas, explicou que essas vagas de indicação ficariam com os times que apresentassem "força máxima" ao longo da corrida olímpica. Os critérios avaliados seriam não só o desempenho e a posição no ranking, mas também as partes física e psicológica de cada equipe.
A dupla masculina deve deixar de fora os campeões olímpicos Ricardo e Emanuel. A dupla feminina vem de bons resultados no ano, especialmente o titulo mundial conquistado na Holanda, em Julho.

Ágatha e Bárbara na disputa do Rio Open, do qual foram vice-campeãs

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Palestra sobre judô com Jefferson Viana

O projeto FACOM nas Olimpíadas recebeu mais um convidado para falar sobre um esporte olímpico. Professor Jefferson Viana, da Academia Brasileira de Treinadores, explicou o judô, as mudanças nas regras e tirou dúvidas sobre essa modalidade tão tradicional e na qual o Brasil já conquistou muitas medalhas. A seguir, você confere a apresentação e os tópicos da palestra.



Saiba mais sobre...

- Arbitragem
- Placar eletrônico
- Local de competição
- O que o jornalista deve observar na cobertura
- Classificação para os Jogos Olímpicos
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