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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Esperança de Medalhas: Arthur Zanetti

Arthur Zanetti, natural de São Caetano do Sul em São Paulo é um dos principais nomes do esporte olímpico no Brasil. Já medalhista de ouro nas argolas em Londres 2012, vem como principal favorito para a categoria no Rio 2016.


Arthur Zanetti que começou sonhando em ser um grande craque nos gramados, jogando futebol, acabou descobrindo na ginástica o seu talento. Fato que o esporte seria sim fato presente em toda sua vida. Sempre foi incentivado por sua vó, pois nos momentos em que ele pensava em desistir, ela o levava a padaria como recompensa pela sua longa rotina de treinos. Hoje, com 25 anos de idade, Arthur Nabarrete Zanetti não precisa mais ir a padaria para que ele seja motivado a continuar no esporte. Foram inúmeras batalhas, até o gigante de 1,56 m se tornar o maior nome do esporte olímpico no Brasil. 

O paulistano mostra que com todas as suas conquistas, é primordial manter o foco, e resultado disso é que agora no início do mês de maio ele bateu seu recorde pessoal nas argolas, atingindo a marca de 16.050 pontos, demonstrando que está preparadíssimo para as próximas competições. Mas nem sempre em toda a carreira foram medalhas de ouro e recordes. Apesar de já ter mais de 200 medalhas em sua coleção, no início de sua carreira mesmo com bons resultados, Arthur se sentiu frustrado, como por exemplo no Mundial de Ginástica Artística em 2009 que ele ficou na quarta posição, um recorde para um brasileiro na categoria, mas o próprio atleta ficou chateado por não ter levado medalha pra casa. 

Arthur Zanetti se classificou para as Olimpíadas de Londres sendo vice campeão no Mundial Pré-olímpico no ano anterior, que ocorreu em Tóquio. No mesmo ano foi prata no Pan-americano em Guadalajara por causa de 0,25 ponto. Porém no ano seguinte o momento mais marcante da sua carreira chegava. Ele fazia história com o ouro olímpico, feito até então inédito para um esportista brasileiro nessa categoria. Das Olimpíadas até agora, Zanetti se firmou como o melhor do mundo nas argolas, vencendo dois campeonatos mundiais, um deles aqui em São Paulo, no caso esse que ele bateu seu próprio recorde. 

Mesmo com recorde pessoal, e pinta de favorito, Arthur Zanetti mantém total foco ao dizer que ainda pode melhoras, e esse espírito competitivo dele nos causa apreensão, pois sabemos que ele é uma das maiores esperanças de medalha de ouro para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Contamos com seu talento Arthur! 

Por: HTESports

Modalidades Olímpicas: Rugby

Após 92 anos de ausência em Jogos Olímpicos, o Rugby está com dois bons motivos para comemorar, o retorno ao megaevento e a inclusão da disputa feminina. No segundo caso, as atletas de Nova Zelândia, Canadá, Austrália e Grã-Bretanha saíram na frente, ao garantirem, na raça, as primeiras vagas na história do evento. A classificação das seleções femininas saiu da temporada 2014/2015 da Série Mundial Seven, com sete jogadoras para cada lado.

Como país-sede, o Brasil tem a sua vaga garantida. Mas o trabalho para uma boa representação do país é bem desafiador. Já que as guerreiras Tupis não vão nada bem. Em participação na última etapa da Série Seven, realizada no estádio Twickenham Stoop (Londres), o Brasil saiu sem ao menos uma vitória. Em grupo difícil, terminou na 12ª posição, chegou a ficar na 9ª.
Das quatro seleções classificadas, a neozelandesa (com as Kiwis – como são conhecidas as jogadoras), arrebatou, simplesmente, todas as três edições da Série Mundial disputadas até hoje. Só na temporada 2014/2015 foram 37 jogos de invencibilidade até o título.
“Focamos nesse objetivo durante os últimos três anos e meio, e incrível vê-lo se tornar realidade agora. Eu me sinto muito orgulhosa de todas as garotas do time, trabalhamos muito duro para isso. Estou sem palavras”, afirmou Sarah Ross, capitã da seleção da Nova Zelândia.
O torneio Olímpico de rugby sevens reunirá 12 países em cada gênero, masculino e feminino. Além das brasileiras, a composição se completa com as quatro seleções já classificadas acima, as seis campeãs continentais (América do Norte, América do Sul, África, Europa, Ásia e Oceania), a serem conhecidas no segundo semestre de 2015, e a campeã do Pré-Olímpico Mundial, que será disputado em 2016.
“A classificação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é um processo contínuo e as inscrições finais só serão confirmadas em julho de 2016 (para os Jogos Olímpicos) e agosto de 2016 (para os Jogos Paralímpicos). As inscrições são recomendadas pelas federações nacionais ou organizações esportivas de cada país aos seus respectivos Comitês Olímpicos Nacionais ou Comitês Paralímpicos Nacionais, que decidem pelas inscrições finais”, destaca o comitê organizador Rio 2016.

Com esses bons exemplos, que o rugby seja muito bem-vindo de volta aos Jogos Olímpicos!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Que Falta ao Rio de Janeiro para os Jogos?

Faltam 436 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, mas a pergunta é: o Rio está pronto para a receber o maior evento esportivo do planeta?


O prefeito Eduardo Paes está otimista ao afirmar que "Vamos deixar Barcelona no chinelo", se referindo às obras de legado e estrutura dos Jogos Olímpicos de 1992, na Espanha.



O certo é que está ocorrendo diversos impasses entre o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), o Governo Federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro sobre quem vai cuidar das obras depois delas prontas

Parque Olímpico, maior obra das Olimpíadas, em obras para receber o evento em 2016
 Em um encontro com empresários em São Paulo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que as conversas foram iniciadas para buscar um modelo de gestão para o centro de treinamento, mas evitou estabelecer um prazo para uma definição.
- O Centro Olímpico de Treinamento é uma propriedade do Município do Rio de Janeiro. Estamos discutindo com o Governo Federal e com o COB, ver o que eles pretendem fazer. Aquela que for a melhor proposta é a que a Prefeitura vai fazer. Quem decide é a Prefeitura do Rio. Não acho adequado a Prefeitura bancar aquilo depois dos Jogos. Eu nem vou ser mais o prefeito. O centro é nacional, então não tem por que o carioca pagar por isso. O ideal é o modelo de gestão do COB, com algum incentivo do Governo Federal. Como essas coisas no Brasil são um pouco confusas, estamos tentando ajudar na construção de um modelo que permita a entrada de recursos privados, e a coisa possa se desenvolver independentemente dos ajustes ficais da ocasião - disse o prefeito.
O terreno em que o Parque Olímpico está sendo construído pertence à Prefeitura do Rio, que assumiu responsabilidade sobre a obra. Após os Jogos, parte do local dará espaço a um novo bairro, do tamanho do Leme. Por outro lado, as estruturas esportivas permanentes, como o velódromo e o centro de tênis, formarão o Centro Olímpico de Treinamento, que servirá à elite do esporte brasileiro na preparação para futuros Jogos Olímpicos. Por isso, Paes defende que o COB e o Governo Federal arquem com os custos da manutenção da estrutura esportiva.
- Eu saio da Prefeitura logo depois das Olimpíadas, então estou tentando amarrar ao máximo possível esse legado esportivo para que não haja problemas na continuidade. Não quero equipamento esportivo parado depois dos Jogos, como aconteceu com o Pan. O legado esportivo é fundamental. Eu não queria nem ter construído o Parque Olímpico. Não é uma atribuição que deveria ser da Prefeitura, mas quando vi que a coisa estava estranha, a gente foi lá e fez. Eu não acho que deva ser responsabilidade da Prefeitura do Rio cuidar do Centro Olímpico de Treinamento, que fica como legado. Vai ser um centro de treinamento de alto rendimento do país, do Brasil, portanto, acho que deveria ser responsabilidade do COB e do Ministério do Esporte. Como estou vendo que a coisa não está muito clara, montamos um grupo para conversar e estamos desenhando esse legado esportivo.
O prefeito falou também sobre a oportunidade de crescimento que o Rio de Janeiro terá com o evento do ano que vem:
— Não podemos perder esta oportunidade [de crescimento], como já ocorreu com a Copa do Mundo. Que imagem nós deixamos depois do Mundial? De um povo alegre, que faz festa? Acho isso muito bom, mas esse estereótipo nós já temos.
Vamos torcer desde já para que não ocorra nenhum problema de infraestrutura para os Jogos Olímpicos.


terça-feira, 26 de maio de 2015

A 14 meses para o Rio 2016, principal legado esportivo tem futuro incerto

          Faltam 14 meses para as Olimpíadas de 2016, e o futuro do Parque Olímpico, que está sendo erguido na Barra da Tijuca, ainda é incerto. As instalações permanentes formarão o Centro Olímpico de Treinamento após os Jogos, mas a responsabilidade sobre os custos de manutenção desse equipamento, maior legado esportivo do evento, continua em debate entre o COB (Comitê Olímpico do Brasil), o Governo Federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro, proprietária da estrutura. Em um encontro com empresários em São Paulo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que as conversas foram iniciadas para buscar um modelo de gestão para o centro de treinamento, mas evitou estabelecer um prazo para uma definição.
           - O Centro Olímpico de Treinamento é uma propriedade do Município do Rio de Janeiro. Estamos discutindo com o Governo Federal e com o COB, ver o que eles pretendem fazer. Aquela que for a melhor proposta é a que a Prefeitura vai fazer. Quem decide é a Prefeitura do Rio. Não acho adequado a Prefeitura bancar aquilo depois dos Jogos. Eu nem vou ser mais o prefeito. O centro é nacional, então não tem por que o carioca pagar por isso. O ideal é o modelo de gestão do COB, com algum incentivo do Governo Federal. Como essas coisas no Brasil são um pouco confusas, estamos tentando ajudar na construção de um modelo que permita a entrada de recursos privados, e a coisa possa se desenvolver independentemente dos ajustes ficais da ocasião - disse Paes, durante um seminário do Lide, grupo empresarial presidido por João Doria Jr., publicitário recentemente convidado para ser chefe de delegação da Seleção na CopaAmérica do Chile.
          O terreno em que o Parque Olímpico está sendo construído pertence à Prefeitura do Rio, que assumiu responsabilidade sobre a obra. Após os Jogos, parte do local dará espaço a um novo bairro, do tamanho do Leme. Por outro lado, as estruturas esportivas permanentes, como o velódromo e o centro de tênis, formarão o Centro Olímpico de Treinamento, que servirá à elite do esporte brasileiro na preparação para futuros Jogos Olímpicos. Por isso, Paes defende que o COB e o Governo Federal arquem com os custos da manutenção da estrutura esportiva.
         - Eu saio da Prefeitura logo depois das Olimpíadas, então estou tentando amarrar ao máximo possível esse legado esportivo para que não haja problemas na continuidade. Não quero equipamento esportivo parado depois dos Jogos, como aconteceu com o Pan. O legado esportivo é fundamental. Eu não queria nem ter construído o Parque Olímpico. Não é uma atribuição que deveria ser da Prefeitura, mas quando vi que a coisa estava estranha, a gente foi lá e fez. Eu não acho que deva ser responsabilidade da Prefeitura do Rio cuidar do Centro Olímpico de Treinamento, que fica como legado. Vai ser um centro de treinamento de alto rendimento do país, do Brasil, portanto, acho que deveria ser responsabilidade do COB e do Ministério do Esporte. Como estou vendo que a coisa não está muito clara, montamos um grupo para conversar e estamos desenhando esse legado esportivo - disse Paes.
          No encontro, o prefeito apresentou as Olimpíadas aos empresários como uma oportunidade de negócios. Ele ressaltou que 57% do orçamento de R$ 38,2 bilhões dos Jogos são de recursos privados, e que as verbas públicas estão direcionadas às obras de legado para a cidade, como a construção das novas linhas de metrô e BRT. Paes acredita que investimentos privados podem ajudar a arcar com a manutenção do Centro Olímpico de Treinamento.
         - O desafio do legado esportivo é definir um modelo que não dependa exclusivamente do poder público. Como o poder público vai cuidar de um campo de golfe se a gente capina muito mal os canteiros da cidade? Como vai cuidar de uma grama que exige tanta sofisticação. O próprio Centro Olímpico de Treinamento, se você entra em um momento de contingência orçamentária, a primeira coisa que vão cortar é o dinheiro dali. Temos de construir um modelo que seja permanente.
A intenção de Eduardo Paes era definir o modelo de gestão do Centro Olímpico de Treinamento até o fim deste semestre, mas o ministro do Esporte, George Hilton, já afirmou que a questão será decidida e anunciada no início de agosto, faltando um ano para os Jogos.
        Eduardo Paes também foi questionado sobre a onda de violência no Rio de Janeiro. O empresário Christophe Didier relatou o drama vivido por seu filho Victor, de 19 anos, que foi esfaqueado durante um assalto na Lagoa Rodrigo de Freitas em abril, problema que se repetiu na última semana com o médico Jaime Gold, que não resistiu aos ferimentos e morreu. O prefeito disse não se preocupar com a segurança durante as Olimpíadas, uma vez que a cidade terá um esquema especial de segurança, com a presença inclusive do Exército Brasileiro. Paes também se disse assustado com a violência no Rio e fez críticas ao policiamento na Lagoa, uma responsabilidade do Governo do Rio de Janeiro.
        - Não estou nem um pouco preocupado com segurança durante as Olimpíadas. O Rio faz com sucesso carnaval e réveillon todo ano, além de ter feito a Rio 92. Os Jogos são um grande evento, conta com grande contingente do Exército, da Polícia, da Aeronáutica... Minha preocupação com segurança é para antes e depois das Olimpíadas. A violência é uma chaga brasileira. No Rio, tem peculiaridades, como essa coisa do território dominado, de o Estado perder o monopólio da força. A Lagoa é bem iluminada, é limpa, mas falta policiamento. O que aconteceu na Lagoa Rodrigo de Freitas é falta a presença do Estado. São bandidos que estão esfaqueando com um grau de violência assustador. Lamento pelo Victor. Sou pai também, e adoro andar de bicicleta. Acho que precisa ter um momento de dizer: “Não vamos retroceder”.
        Eduardo Paes também comentou os possíveis efeitos do ajuste fiscal nas obras das Olimpíadas. Segundo o prefeito, as medidas do Governo Federal para cobrir o rombo nas contas públicas não terá consequências para o Rio 2016, apesar de o Ministério do Esporte ter sofrido um corte orçamentário de R$ 900 milhões na última sexta-feira. O prefeito explicou que são recursos privados 64% do orçamento de R$ 6,6 bilhões da Matriz de Responsabilidade (obras de instalações esportivas necessárias para os Jogos).
        - O ajuste fiscal não atrapalha as Olimpíadas, porque boa parte das obras não é paga com o dinheiro do Governo Federal. As que são (bancadas por verbas federais), a Prefeitura do Rio tem condições financeiras de adiantar recursos enquanto o dinheiro não vem - disse Paes.
        O prefeito do Rio de Janeiro ainda exaltou o legado das Olimpíadas de 2016 para a cidade-sede. Paes voltou a afirmar que a edição brasileira dos Jogos vai superar a de Barcelona, em 1992, que é considerada a mais bem sucedida da história no que se refere ao legado olímpico para a cidade.
        - Eu costumo dizer que nós vamos deixar Barcelona no chinelo. Para bom entendedor, isso quer dizer que vamos ter muito mais legado. Para cada real gasto com instalação de atletas, estamos gastando cinco com obras para a cidade. Temos desafios enormes. Nosso mantra é usar as Olimpíadas para mudar o Rio, para transformar a cidade. Neste momento, de um Brasil que volta a nos envergonhar no cenário mundial, de um Brasil da Lava Jato, de um Brasil de tanta coisa que nos incomoda, acho que temos que mostrar que o Brasil não é só isso. O Brasil também produz.
       Matéria: globoesporte.com

Palestra sobre o Handebol com Daniel Souza

O projeto Facom nas Olímpiadas 2016 teve sua segunda palestra realizada na última quarta-feira, 20, sobre o Handebol.
A modalidade teve sua estreia Olímpica na modalidade masculina em 1936, nos Jogos de Berlim, porém, ficou de fora por diversas olímpiadas, voltando de novo na Alemanha, em Munique, 1972. As mulheres estrearam 4 anos mais tarde, em Montreal, no Canadá.

Abaixo você confere o que o professor Daniel Souza falou conosco, incluindo táticas do jogo, Brasil no handebol e o que fazer em uma cobertura jornalística.

Apresentação;



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terça-feira, 19 de maio de 2015

Palestra sobre Handebol - mande suas perguntas!

Crédito/imagem: lancenet.com.br

Amanhã acontece a segunda palestra da série que apresenta os esportes olímpicos e paralímpicos. A modalidade da vez é o Handebol!
Tem alguma dúvida ou curiosidade?
Mande suas perguntas aqui nos comentários e depois fique de olho no blog para saber as respostas!

Para quem quiser assistir, a palestra acontece nesta quarta-feira, às 14h, no estúdio de TV da Facom.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

SporTV busca correspondentes para Olimpíadas 2016

           Jornalistas residentes no Brasil  podem concorrer para cobrir as Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro.O SporTV, o canal de esportes do Grupo Globo, busca candidatos ao Projeto Passaporte para completar sua equipe de repórteres e narradores. Os selecionados participarão de um programa de formação em jornalismo esportivo e trabalharão como correspondentes internacionais do SporTV.
          Podem participar do processo seletivo, preferencialmente, jornalistas formados entre 2012 e o 1º semestre de 2015. Além de ter interesse em esporte, o candidato deve ser fluente em inglês e ter nível intermediário em outro idioma (espanhol, francês, alemão).
           Todos os selecionados participaram de um programa de formação e desenvolvimento de aproximadamente oito meses, contando com o apoio de profissionais de várias áreas das Organizações Globo. A inscrição vai até o dia 31 de maio no "Passaporte SporTV". 
          Tem alguma dúvida sobre o projeto "Passaporte SporTV"? Envie um e-mail com suas perguntas para passaporte@tvglobo.com.br

Parque Aquático Julio De Lamare pode ficar fora das Olimpíadas

            O parque aquático Julio De Lamare corre o risco de não ser usado nos Jogos Olímpicos de 2016. Governo estadual e Comitê Rio 2016 estão conversando sobre a possibilidade de levar as partidas da fase inicial do polo aquático para outro lugar. A questão seria "logística", de acordo com o governo, e ainda não há uma decisão oficial, nem uma alternativa de local. No entanto, o colunista Ancelmo Gois, de "O Globo", informa neste sábado que a decisão já foi tomada e que a disputa vai para Deodoro. O Julio De Lamare precisa de reformas para receber a competição, mas depende da definição do novo contrato com a concessionária. A fase final da modalidade segue no Estádio Aquático, que está sendo construído no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.

            A Casa Civil estadual espera decidir até o fim de maio definição um novo contrato com a concessionária que administra o Maracanã. O impasse começou em 2013, quando a administração de Sérgio Cabral decidiu não derrubar o estádio de atletismo Celio de Barros e o Julio De Lamare. As demolições estavam previstas no contrato para as construções de um shopping e de um edifício-garagem. Mas Cabral cedeu à pressão popular em meio às manifestações de junho e julho daquele ano. A concessionária alega que o lucro será menor, no que o governo concorda. A Fundação Getúlio Vargas está finalizando um estudo para novas bases. 

           Além da reforma do Julio De Lamare está prevista para as Olimpíadas a construção de duas quadras de aquecimento para o Maracanãzinho, exigência da Federação Internacional de Vôlei. Elas ficarão na frente do terreno da Escola Friedenreich, que também escapou da demolição. A concessionária também vai arcar com a construção do Museu do Maracanã e do novo Célio de Barros, neste caso, depois das Olimpíadas. 

Matéria: globoesporte.com

Maracanã não terá obras para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos


            O caixa esvaziado do estado e a falta de argumentos para justificar uma nova obra — após uma reforma que custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos para um “novo” estádio para a Copa do Mundo — devem fazer com que a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Maracanã, não tenha o gigantismo de edições anteriores. O plano, que frustra alguns cenógrafos envolvidos na operação, pretende resolver uma equação que tem, de um lado, o necessário glamour de um grande espetáculo televisivo, e, de outro, as dificuldades estruturais de fazer a festa em uma arena que não foi projetada para ser um estádio olímpico.
            Para o espetáculo de abertura, que poderá ser assistido por mais de um bilhão de telespectadores, já se desejou o alargamento de quatro dos cinco túneis do estádio ou a construção de um novo, com cerca de 15 metros de largura. Porém, a 445 dias para abertura, organizadores e responsáveis técnicos admitem, reservadamente, que a festa deverá ocorrer sem nenhuma obra permanente. Em 8 de abril de 2013, quando o Maracanã estava em obras para a Copa das Confederações, um documento da Rio-2016 para o então secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, vazou. Neste ofício, de 7 de novembro de 2012, o comitê solicitava a ampliação de quatro túneis em um metro de largura e em quase 3 metros de altura.
Complexo do Maracanã

             Os rumores de uma obra aumentaram, apesar da negativa das partes.
Para adequar o Maracanã, serão feitas intervenções temporárias caras e de grande porte, obrigatórias para garantir ao evento um padrão olímpico. Mas, hoje, a promessa é que tais estruturas, especialmente para dar suporte à iluminação da festa, sejam pagas com dinheiro privado. Segundo fontes presentes a uma reunião entre o governo e a concessionária que administra o estádio, o governador Luiz Fernando Pezão disse que “não poria mais nenhum real no Maracanã”.
             — O custo de uma nova reforma para apenas quatro espetáculos (abertura e enceramento olímpico e paralímpico) não se justificaria. O Brasil não é um emirado árabe. Este é um princípio que será usado. O custo da abertura do Rio, até onde eu sei, será umas 10 vezes menor do que o custo de Pequim e um terço do de Londres (que foi de cerca de R$ 127 milhões) — disse o cineasta Fernando Meirelles, um dos três diretores artísticos da cerimônia. — Seria uma delícia torrar dinheiro em milhares de truques tecnológicos, mas não faria sentido. O mundo não está mais numa época onde a extravagância seja desejável e faça sentido. Creio que para o COI esta mudança de paradigmas de custo seja uma boa notícia. Estas cerimônias estão ficando tão astronomicamente caras que já deve estar difícil encontrar países que queiram e consigam sediar os Jogos .
              A disputa pela obra no Maracanã tem como pano de fundo o acesso ao gramado, seja para o desfile de quase 12 mil atletas ou para o fluxo adequado de alegorias. O portão principal, usado para a entrada de jogadores de futebol, é estreito. É possível que a entrada dos atletas seja feita por mais de um túnel, como alternativa para driblar a ausência de uma pista de atletismo, permitindo a vazão dos milhares de atletas que participarão do espetáculo. Já o uso de um palco suspenso, como recurso de deslocamento de materiais e pessoas, poderia inviabilizar o uso da grama para as partidas de futebol dos Jogos.

Matéria: Jornal O Globo

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Esperança de medalhas: Tênis masculino - duplas

Crédito/imagem: globoesporte.com

Sem grandes expoentes na disputa individual do tênis, tanto no masculino como no feminino, as duplas podem ser uma fonte de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Com dois tenistas experientes e bem ranqueados, além do apoio da torcida, o Brasil tem boas chances de conseguir uma medalha na modalidade.
Bruno Soares e Marcelo Melo, atualmente (11.05.15) ocupam a 17ª e a 3ª posições no ranking de duplas da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), respectivamente. Há alguns anos os dois conseguem se manter entre os melhores duplistas do mundo. Bruno ficou de junho de 2013 até janeiro de 2015 no top 10, mas oscilou um pouco esse ano. Já Marcelo, está entre os 10 melhores desde outubro de 2013.
Marcelo, 31 anos, atualmente faz dupla com Ivan Dodig, e já foi finalista em Winbledon, em 2013. Bruno, 33, é bicampeão de duplas mistas no US Open, e hoje faz dupla com Alexsander Peya.
Ambos estiveram no ATP Finals de 2014, torneio que reúne as 8 melhores duplas do mundo ao final de cada ano. Ao lado de Dodig, Marcelo chegou à final da competição, a qual perdeu para os irmãos Bryan, favoritos ao título olímpico.
Mas, apesar do favoritismo da dupla americana, Soares e Melo tem chances até mesmo de uma medalha de ouro. A torcida precisa criar um ambiente de Copa Davis, e os jogadores, entrando no clima, podem subir o nível.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Palestra sobre natação com o professor Edson Faria

O projeto Facom nas Olimpíadas 2016 realizou o primeiro evento da série que contará com a participação de especialistas em cada esporte olímpico para explicar as características específicas de cada modalidade.
Para começar, um esporte que participou de todas as edições dos Jogos na Era Moderna (desde 1896), e uma das esperanças de medalhas para o Brasil em 2016, a natação.
O professor da Faculdade de Educação Física (FAEFID) da Universidade Federal de Juiz de Fora, Edson Faria, foi o primeiro convidado. Abaixo você confere tudo o que ele falou sobre natação, a tecnologia, as curiosidades, a evolução do esporte, e o que se deve ou não fazer numa cobertura jornalística desse esporte.

Apresentação: 


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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Esperança de Medalhas: Vôlei Masculino

O Vôlei é sem dúvidas o esporte coletivo mais admirado dos Jogos Olímpicos e, no Brasil, não é diferente. Sobretudo pela Seleção que o país tem, com seus jogadores e o técnico Bernardinho.

Os resultados recentes não deixam dúvidas que o Brasil é um dos favoritos para a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos Rio-2016: medalha de prata nas duas últimas Olímpiadas, bronze na Copa do Mundo de 2011, ouro na Copa dos Campeões 2013 e prata no último Mundial em 2014.

O time do técnico Bernardinho quase sempre conquista pelo menos uma medalha nas competições que participa, sendo isto uma exceção apenas na Liga Mundial de 2012 e o treinador começa a preparação da Seleção Brasileira nesse ano de 2015 com a Liga Mundial que será decidida no Brasil e o Pan-Americano de Toronto. O Brasil não participará de um dos mais desgastantes e preparatórios torneios de preparação para os Jogos Olímpicos, que é a Copa do Mundo com o argumento que ele pode criar uma confusão caso fique entre os três primeiros (que se classificam para os Jogos Olímpicos), já que tem vaga garantida por ser país-sede.

Porém, a história vitoriosa do Vôlei Brasileiro já não é recente. Tudo começou com a Geração que culminou na medalha de prata de 1984, quando ocorreu a profissionalização do vôlei brasileiro integralmente, culminando com a primeira medalha de ouro olímpica, em 1992, em Barcelona com a equipe capitaneada por Carlão.

Daí para frente, a seleção brasileira passou a ser conhecida no cenário internacional, abocanhando ainda algumas medalhas importantes como prata na Liga Mundial de 1995, bronze na Copa do Mundo do mesmo ano, prata na Copa dos Campeões de 1993 e ouro na competição em 1997.

Porém, em 2001, há a grande mudança com Bernardinho assumindo a equipe masculina. O trabalho começa com um ouro na Liga Mundial de Vôlei e prata na Copa dos Campeões. No outro ano, a segunda maior conquista do vôlei nacional: o Mundial de Buenos Aires. Mais um ouro na Liga Mundial e na Copa do Mundo de 2003, Liga Mundial de 2004 até chegarmos à Atenas. Palco da segunda medalha de ouro olímpica e consagrando inúmeros jogadores: Nalbert, Maurício e Giovanni eram bicampeões olímpicos, Giba se tornava ídolo nacional, Rodrigão, Dante, Ricardinho passaram a ser conhecidos no mundo. O Brasil passava a ser a seleção a ser batida no cenário internacional.

Depois disso vieram ainda ouro na Liga Mundial e Copa dos Campeões de 2005, Liga Mundial e o Bicampeonato Mundial em 2006, Liga Mundial e Copa do Mundo em 2007 e a primeira frustação em 2008, com a derrota para os Estados Unidos na Final Olímpica de Pequim-2008. Uma seleção que havia ganhado tudo de todos, perdia um jogo decisivo e tinha que se contentar então com a medalha de prata. Bernardinho não deixou a seleção se abater e começa uma renovação que começa a gerar frutos cedo, com o ouro na Liga Mundial de 2009, após virar o jogo contra a Sérvia (estava 2x0 para a Sérvia) em Belgrado (capital da Sérvia), ouro na Copa dos Campeões do mesmo ano, ouro na Liga Mundial de 2010 e um feito gigante chega em Roma, com o Tricampeonato Mundial.
Em 2011, prata na Liga Mundial e bronze na Copa do Mundo até chegarmos na maior frustação da história do Vôlei Masculino: estávamos à poucos pontos do Tri Olímpico, 2 x 0 para o Brasil frente à Russia e 21 x 17 no placar. A Rússia vira o set e o jogo conquistando a medalha de ouro.

Mesmo assim, a Seleção continua sua renovação e segue seu caminho vitorioso, sendo prata em 2013 na Liga Mundial, ouro na Copa dos Campeões desse ano e uma medalha de prata na Liga Mundial de 2014. No Mundial do ano passado, a esperança do inédito tetra Mundial mais uma prata, mas esta, sem tons de frustação, sendo parte do caminho rumo ao Ouro em 2016.

Como não confiar num time com essa história recente e com jogadores de altíssimo nível como Lucarelli, Serginho, Leandro Visotto, Lucão e muito mais...



Vale a pena se ligar na Seleção Masculina de Vôlei nos Jogos Rio-2016, com a esperança da medalha de ouro!

Esportes Olímpicos: Tênis de Mesa

    O tênis de mesa passou a ser esporte olímpico nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 em quatro categorias: Simples masculino, duplas masculino, simples feminino, duplas feminino, sendo substituído em 2008 esse programa com a troca das competições de duplas para competições em equipes.



    É disputado em ginásio fechado, com uma mesa de 2,74 m x 1,62 m e 76 cm de altura. As raquetes podem ter qualquer tamanho, peso e formato. A rede tem 1,83m x 15,25cm de altura A partida é disputada em melhor de sete sets (no caso das partidas da competição individual) e melhor de cinco sets (no torneio por equipes) de 11 pontos e o vencedor deve abrir dois pontos de vantagem para fechar a parcial. A cada dois pontos, muda o sacador, independentemente de quem ganha os pontos. Em caso de empate no final do set (10x10, 11x11), cada jogador tem um saque. Na competição por equipes, em duplas, os jogadores devem se alternar nos toques de bola




 Todas as categorias seguem eliminatórias, com diferenças entre a competição individual e a de equipes. A individual seguem três torneios eliminatórios antes de chegar às oitavas de final. Nessas três eliminatórias, os atletas piores ranqueados são lançados logo na primeira fase. Os medianos competem com os quais passaram da primeira fase e, na terceira, os mais bem ranqueados competem dessa fase para frente. Na competição de equipes, o torneio olímpico começa com 16 equipes que se classificaram para os Jogos na fase oitavas-de-final.




    Há alguns tipos de toques na bola:

• Caneteiro: o competidor segura a raquete como uma caneta e bate só com uma de suas faces
• Clássico: o jogador utiliza os dois lados da raquete, dando forehands e backhands
• Classineta: estilo inventado pelos chineses no fim dos anos 1980, que mistura o caneteiro e o clássico



    Uma prática comum é a naturalização, principalmente de atletas chineses. Esse atletas, que não conseguem vaga na seleção principal de seu país, que possui 10 dos 20 melhores jogadores do mundo, aceitam jogar por outros países para conseguir uma vaga em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos. Um exemplo clássico aconteceu na Copa do Mundo por equipes em 2010, quando o time de Cingapura, formado por dois “ex-chineses”, venceu a própria equipe da China. Nos últimos dois Pan-Americanos, o campeão do torneio de simples foi um chinês naturalizado. No Rio-2007, a vitória foi do dominicano Lin Ju. Já em Guadalajara-2011, o ouro ficou com o argentino Liu Song. Em decisão recente, a federação internacional pôs entraves às naturalizações. Agora, se o atleta tiver até 15 anos, terá de ficar três anos sem jogar, para se naturalizar. Até 18  anos, precisará ficar cinco anos. E até 21, ficará sete anos sem atuar. Após os  21 anos, naturalizações serão proibidas.