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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ágatha/Bárbara e Pedro/Evandro serão indicados para os Jogos

Evandro (esq.) e Pedro Solberg (dir.) (Imagem: Divulgação/FIVB)
Segundo o site globoesporte.com, as duplas Evandro e Pedro Solberg e Bárbara e Ágatha serão indicadas pela Confederação Brasileira de Vôlei para participar dos Jogos de 2016. Eles se juntarão a Alisson e Bruno Schmitd e Larissa e Talita, já garantidos pela pontuação no Circuito Mundial de Vôlei.
Em entrevista ao site, o diretor de Vôlei de praia da CBV, Fúlvio Danilas, explicou que essas vagas de indicação ficariam com os times que apresentassem "força máxima" ao longo da corrida olímpica. Os critérios avaliados seriam não só o desempenho e a posição no ranking, mas também as partes física e psicológica de cada equipe.
A dupla masculina deve deixar de fora os campeões olímpicos Ricardo e Emanuel. A dupla feminina vem de bons resultados no ano, especialmente o titulo mundial conquistado na Holanda, em Julho.

Ágatha e Bárbara na disputa do Rio Open, do qual foram vice-campeãs

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Palestra sobre judô com Jefferson Viana

O projeto FACOM nas Olimpíadas recebeu mais um convidado para falar sobre um esporte olímpico. Professor Jefferson Viana, da Academia Brasileira de Treinadores, explicou o judô, as mudanças nas regras e tirou dúvidas sobre essa modalidade tão tradicional e na qual o Brasil já conquistou muitas medalhas. A seguir, você confere a apresentação e os tópicos da palestra.



Saiba mais sobre...

- Arbitragem
- Placar eletrônico
- Local de competição
- O que o jornalista deve observar na cobertura
- Classificação para os Jogos Olímpicos
- Pontuação
- Saudações
- O Treinador
- Preparação psicológica
- Técnicas em pé
- Tempo de imobilização
- Tempo de luta
- Acontecem muitas "zebras"?
- Erros numa cobertura jornalística
- Torcida faz diferença?
- Penalidades
- Técnicas no solo
- Graduações
- Academia Brasileira de Treinadores
- Categorias
- Vestimenta
- Pesagem
- Gestos do árbitro

domingo, 12 de julho de 2015

I Olimpíada – Atenas 1896


119 anos nos separam dos jogos da I Olimpíada, que aconteceram em 1896, e também ficaram conhecidos como os primeiros Jogos da Era Moderna. Seus idealizadores decidiram realizar as competições em Atenas, afinal a Grécia é o berço dos Jogos da Antiguidade.
Alfréd Hájos, campeão olímpico de natação de 1896

O francês Pierre de Frédy, barão de Courbetin, que é mentor do movimento olímpico e fundador do Comitê Olímpico Internacional foi um idealizador dos renascimento dos Jogos tão conhecidos e reconhecidos da Grécia Antiga. O que levou 14 países à participar das competições que ocorreram em nove modalidades: tênis, atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação e tiros.

A cerimônia de abertura ocorreu dia 6 de abril, e a de encerramento no dia 15 do mesmo mês, e dos 14 países participantes, 10 deixaram a I Olimpíada com medalhas. Os Estados Unidos começaram a estabelecer a tradição de sempre levar para casa o maior número de medalhas de ouro quanto possível já nos primeiros Jogos, afinal conquistaram o primeiro lugar já em 1896. A Grécia, país-sede, conquistou o segundo maior número de medalhas de ouro, e o maior número de ranking geral, e coube o terceiro lugar à Alemanha no quadro de ouro. Países da  Europa, Oceania, América do Norte, e América do Sul participaram  da I Olimpíada: Alemanha; Austrália; Áustria; Bulgária; Chile, Dinamarca, Estados Unidos, França; Grã-Bretanha;  Grécia; Hungria; Itália; Suécia; Suíça.

O grego Spiridon Louis, vencedor da maratona 
O primeiros Jogos aconteceram com a participação de 241 atletas, um número consideravelmente pequeno se comparado ao esperado em 2016, que são mais de 10.500 pessoas, entre homens e mulheres. Uma curiosidade:levando em consideração que a participação de mulheres não foi permitida nessa primeira Olimpíada, Stamata Revithi, mãe de um menino de 17 meses, correu a maratona( mais de 42 quilômetros) um dia depois da realização da corrida oficial. Ela não foi autorizada à entrar no estádio para finalizar o percurso, mas terminou a prova em cinco horas e trinta minutos, contanto com testemunhas para verificarem seu tempo de execução.  Revithi pretendia apresentar as assinaturas das pessoas que a acompanharam durante o percurso ao Comitê Olímpico Helênico com a intenção de ser reconhecida como uma participante da maratona, mas nenhum relatório foi foi descoberto com essa confirmação.


Cabe acrescentar que os primeiros Jogos Olímpicos não contaram um pôster oficial, ou um mascote, mas a página da capa do relatório oficial é geralmente usada para referência aos Jogos da I Olimpíada com as datas 776-1896, a acrópole ao fundo e a mulher representando a deusa Atena conforme segue abaixo.



terça-feira, 7 de julho de 2015

Destaque internacional: Yelena Isinbayeva


Bicampeã Olímpica e recordista mundial, Isinbayeva é considerada a melhor saltadora com vara da história. No Rio, em 2016, participará pela última vez dos Jogos Olímpicos, aos 34 anos.
Nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 recebeu a medalha de ouro com um novo registro mundial (então 4,91 m). Foi eleita Atleta Feminina do Ano pelo IAAF três vezes (2004, 2005 e 2008) e atingiu 28 recordes mundiais. No dia 22 de Julho de 2005, tornou-se a primeira saltadora de vara feminina a saltar 5,00 metros.
Ela nunca escondeu de ninguém que quer desbancar o ucraniano Sergei Bubka, que superou 35 vezes a melhor marca da prova e ainda detém o recorde mundial. Para isso, no final de 2005 Isinbayeva deixou o técnico Ievguêni Trofimov, que a descobriu, e passou a treinar com Vitaly Petrov, antigo mentor de Bubka. Também deixou Volgogrado, sua terra natal, e passou a viver entre Monte Carlo e Formia, na Itália.
Em Pequim, 2008, conseguiu o segundo ouro olímpico, o que não conseguiu repetir em Londres 2012, quando ficou com o bronze por competir após longo tempo parado.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Modalidades Olímpicas: Taekwondo

Arte marcial criada em 1958 na Coreia do Sul pelo general Choi Hong Hi, o taekwondo se tornou estreou em Olimpíadas nos Jogos de Seul 1988 como esporte de demonstração, quando não vale para o quadro de medalhas, e assim ficou nos Jogos de Barcelona 1992. Se tornou mesmo esporte Olímpico oficial em Sidney 2000.

A modalidade, que chegou ao Brasil no ano de 1970, tem a regra do uso de equipamentos de proteção para que não ocorram ferimentos em função dos golpes sofridos. A proteção ajuda a cabeça, tórax, região genital e pernas. Tudo isso é colocado junto com a vestimenta usada, que se chama dobok.

Disputa do Judô, com as proteções externas

As competições nos Jogos Olímpicos acontecem em quatro dias, com um dia para cada peso no masculino e feminino: no primeiro dia, peso mosca; segundo dia leve; terceiro dia com a disputa dos médios e encerrando no quarto dia com a luta dos pesados.
Todas as lutas acontecem no mesmo dia, com as disputas até a fase quartas de final acontecendo de manhã e início da tarde e as finais ocorrendo na noite.

Diogo Silva em ação nos Jogos de Londres 2012
A luta tem 3 rounds de 3 minutos cada e as tem como principais regras a não permissão de agarrar, chutar o rosto, atingir abaixo da linha de cintura ou empurrar adversários, sendo estas práticas causadoras de perdas de pontos. Vence a luta quem conseguir mais pontos no final ou um nocaute em qualquer momento da luta.


A arte marcial, assim como as outras, tem a separação dos atletas pelas faixas, que são obrigatórias em todas as lutas. E apenas na luta entre dois faixa pretas, chutes na cabeça são permitidos.
A roupa no Judô em competições tem os protetores eletrônicos (PSS) que contam com sensores que contabilizam os golpes dos atletas medindo também a força aplicada, elaborando a pontuação. Quando do não uso do sensor, a pontuação vem da arbitragem.

Medalhas Olímpicas:

A Coreia do Sul é o país com mais conquistas na modalidade com 8 medalhas de ouro e 14 no total, seguida pela China com 5 de ouro e 8 no total. Estados Unidos, Taipei, México e Irã contam com 2 medalhas de ouro em Olimpíadas. Com 1 medalha de ouro, Turquia, Espanha, Grécia, Cuba, Itália, Austrália, Grã-Bretanha, Argentina e Sérvia.

O Brasil tem uma medalha Olímpica, conquistada nos Jogos de Pequim 2008 com a lutadora Natália Falavigna, sendo a única medalha brasileira na modalidade em Jogos Olímpicos.
Natalia Falavigna no pódio com o bronze em Pequim 2008
Confira aqui a matéria da TV Globo com a trajetória da atleta brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008


Modalidades Olímpicas: Marcha Atlética

A marcha atlética é uma das provas de atletismo que ocorrem nos Jogos Olímpicos e é a que tem a prova mais longa da atualidade com a prova dos 50 km masculino. Mas nem sempre foi assim...
A marcha atlética foi instituída como prova olímpica nos Jogos Olímpicos de Londres 1906 com as provas de 3500 metros masculina e de 10 milhas masculina. (na época, os Jogos foram em Londres e a contagem de distância foi em milhas).
Marcha Atlética no Pan de Guadalajara 2011
Já nos Jogos de Estolcomo 1912 a prova de 10 milhas foi substituída pela prova de 10 km e assim ficou por 3 Jogos, até Paris 1924.
Disputa dos 50km em Londres 2012
A prova da Marcha Atlética ficou de fora de uma edição dos Jogos, em Amsterdã 1928 e voltou em Los Angeles 1932 com uma diferença: a distância. De 10 km, a prova virou de 50km e aí se torna a prova mais longa do atletismo Olímpico.
Em 1948, nos Jogos de Londres, a prova voltou a ter duas versões, com a de 50km que vinha desde 1932 e também a volta da prova de 10km exatamente onde ela havia estreado. E ficou assim também em Helsinque 1952.

Elena Lashmanova (RUS) vence a Marcha Atlética em
Londres 2012 e quebra o recorde Mundial

Nos Jogos de Melbourne 1956, uma mudança: a prova de 10km dobra a distância e vira de 20km e assim se estabelece o que seria a Marcha Atlética até os dias atuais, exceção de Montreal 1976, onde apenas a prova de 50km foi disputada.


Em Atlanta 1996, as mulheres também entram na disputa da Marcha Atlética com a prova de 10km, em Sidney 2000 entra a prova de 20km e apenas essa fica a partir de Atenas 2004.



Qual a diferença da Marcha Atlética para uma prova de corrida normal?

Algumas diferenças norteiam essa pergunta, a primeira é a básica da prova de que o dedão do pé de trás (de apoio) não pode deixar o chão até que o calcanhar do pé da frente o toque, uma violação dessa regra tem o nome de "salto".
A segunda regra impõe que a perna de sustentação do atleta deve se esticar desde o ponto de contato com o solo e permanecer esticada até que o corpo do atleta passe à frente dela.

Essas regras são observadas por juízes que são posicionados em curvas do trajeto para monitorar a formação dos competidores e, quando três juízes indicam cartão vermelho por violações, isso exclui o atleta da corrida.
Há placas de orientação no trajeto que mostram quantos cartões vermelhos o atleta pode receber e os juízes podem avisar os competidores que eles estão correndo risco de desclassificação. Quando um atleta recebe sua terceira violação, o juiz o mostra uma placa vermelha, indicando sua exclusão.

Recordes:


Yohann Diniz quando quebrou o recorde dos 50 km
  • Mundiais
20 km Masculino - Yusuke Suzuki (Japão) - 1:16.36 em 15 de março de 2015.

20 km Feminino - Elena Lashmanova (Rússia) - 1:25.02 em 11 de agosto de 2012.

50 km Masculino - Yohann Diniz (França) - 3:32.33 em 15 de agosto de 2014


Elena Lashmanova em Londres 2012

  • Olímpicos

20 km Masculino - Chen Ding (China) - 1:18.46 em Londres 2012

20 km Feminino - Elena Lashmanova (Rússia) - 1:25.02 em Londres 2012

50 km Masculino - Sergei Kirdyapkin (Rússia) - 3:35.59 em Londres 2012





sexta-feira, 26 de junho de 2015

Modalidades Paralímpicas: Bocha

A bocha é uma modalidade que estreou em Jogos Paralímpicos em 1984 em Nova Iorque, nos Estados Unidos para atletas com paralisia cerebral.
Desta edição até Londres 2012, a modalidade não ficou de fora de nenhuma Paralimpíadas mais, sendo disputada em Seul 88, Barcelona 92, Atlanta 96, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e a última edição e já está garantida nos Jogos Paralimpícos do Rio 2016.
Os jogos eram disputados apenas em forma individual ou em equipes até Barcelona 92.
Ginásio de Bocha Paralímpica
Apenas em Atlanta 96 foi incluído o jogo de duplas, porém, esta edição dos Jogos contou com uma mudança de regra: uma classe no individual e o jogo de duplas contaram com equipamento de auxílio; coisa que foi retirada da edição de Sidney pra frente.

As categorias até 1996 eram divididas em C1 e C2, de acordo com o auxílio que o atleta necessitava. E a partir dos Jogos Paralímpicos de 2000, as categorias passaram a ganhar outra nomenclatura: BC1, BC2 e BC3.
BC1 são os atletas que precisam de ajuda para posicionar suas cadeiras e podem receber a bola de outra pessoa; a BC2 são atletas que podem movimentar suas cadeiras sem auxílio; BC3 atletas com lesões graves que precisam de equipamentos ou assistentes para locomoção.
Nessa edição, os Jogos passaram a contar com categorias 1, 2 e 3 para as disputas individuais; 3 para duplas e 1 e 2 para a disputa em equipes.
Em Atenas 2004, houve a entrada da categoria BC4, que contempla os atletas com lesões graves porém que não precisam de assistência e daí pra frente o formato de competição não se alterou mais: Todas as quatro categorias disputam no individual, categorias BC1 e BC2 formam equipes para a disputa e as categorias BC3 e BC4 disputam também o jogo de duplas.
Disputa em Londres 2012 entre Brasil x Canadá



Forma de disputa de um jogo:
Antes de começar a partida, o árbitro tira na moeda (cara ou coroa) o direito de escolher se quer competir com as bolas de couro vermelhas ou azuis. O lado que escolhe as vermelhas inicia a disputa, jogando primeiro o jack e uma bola vermelha. Depois, é a vez da bola azul entrar em ação. A partir de então, os adversários se revezam a cada lance para ver quem consegue posicionar as bolas o mais perto possível do jack. As partidas ocorrem em quadras cobertas, planas e com demarcações no piso. A área do jogo mede 6m de largura por 12,5m de comprimento.
Para ganhar um ponto, o atleta tem de jogar a bola o mais próximo do jack. Caso este mesmo jogador tenha colocado outras esferas mais próximas do alvo, cada uma delas também vale um ponto. Se duas bolas de cores diferentes ficam à mesma distância da esfera branca, os dois lados recebem um ponto. Vence quem acumula a maior pontuação.
As partidas são divididas em ends, que só terminam após todas as bolas serem lançadas. Um limite de tempo é estabelecido por end, de acordo com o tipo de disputa. A contagem começa quando o árbitro indica quem fará o lance até quando a bola para. Nas competições individuais, são quatro ends e os atletas jogam seis esferas em cada um deles. Nas duplas, os confrontos têm quatro partes e cada atleta tem direito a três bolas por período. Quando a disputa é por trios, seis endscompõem as partidas. Neste caso, todos os jogadores têm direito a duas esferas por parte do jogo.

No quadro de medalhas, o Brasil está na quarta colocação com 5 ouros e 2 bronzes. O "pódio" fica com Portugal, Coreia do Sul (8 ouros) e Espanha (5 ouros). 

Para entender melhor o esporte, um vídeo feito pela ANDE - Associação Nacional de Desportos - sobre o esporte:



quinta-feira, 25 de junho de 2015

Destaques Internacionais: Teddy Riner

Crédito/imagem: welcomemagazine.fr

Um dos grandes atletas olímpicos da atualidade, o judoca francês Teddy Riner é o favorito ao ouro na categoria acima dos 100Kg, que seria seu segundo em Jogos Olímpicos. Com apenas 26 anos, Riner já possui sete títulos mundiais de judô na categoria dos pesos pesados, além de quatro títulos europeus, e duas medalhas olímpicas - um ouro em Londres 2012 e um bronze em Pequim 2008.
Grande rival do brasileiro Rafael Silva, Riner leva boa vantagem nos duelo diretos. São 7 vitórias em 7 lutas. No geral, a última vez que o francês perdeu uma luta foi em 2010. Desde então, soma 74 vitórias consecutivas.
Sobre os Jogos de 2016, Teddy falou o seguinte: "Se você é campeão olímpico, ótimo. Mostra a todos que você tem condições de ganhar. Mas a segunda vez é diferente: você mostra que é O campeão. É um desafio, um muito difícil, mas possível. No esporte, tudo é possível".

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Destaques internacionais - Serena Williams

Crédito/imagem: telegraph.co.uk

A grande estrela de hoje vem dos Estados Unidos e é a grande favorita ao ouro olímpico no tênis feminino. Serena Williams nasceu em 1981, no Estado do Michigan, nos EUA, e é a atual líder do ranking da WTA e uma das maiores tenistas de todos os tempos.
Atual campeã olímpica, está na restrita lista das jogadores que tem todos os títulos de Grand Slam no circuito feminino, além de três medalhas de ouro nas duplas (com sua irmã, Venus Williams) nos Jogos Olímpicos - Sidney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012.
Ao todo na carreira, são 67 títulos de simples e 22 de duplas. É a segunda maior vencedora de Grand Slams, com 20 - dois a menos que Steffi Graf. Serena já acumula US$ 60,881,179 apenas em premiações.
Nos Jogos do Rio, é favorita ao ouro no simples e deve brigar por medalha nas duplas, ao lado da irmã.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Palestra sobre Rugby, com Pedro Lobão

O Projeto Facom nas Olimpíadas recebeu mais um especialista para explicar tudo sobre um dos esportes Olímpicos. Pedro Lobão, jogador de Rugby, falou sobre esse esporte tão tradicional e que volta aos Jogos após 92 anos.

 

No vídeo abaixo, imagens de um jogo entre Nova Zelândia e Inglaterra, com comentários de Pedro Lobão:
 


Saiba mais sobre...

- As regras do Rugby
- O Treinamento
- Quando acaba um jogo de Rugby
- Substituições
- Pontuação nos campeonatos
- O Brasil no Rugby Sevens
- Erros numa transmissão
- Táticas
- Diferenças entre Rugby e Futebol Americano
- Rugby e Jogos Olímpicos
- O posicionamento dos jogadores
- Arbitragem e punições
- O campo de jogo
- Rugby e apartheid
- Pontuação nos jogos
- Equipamento de jogo
- O HAKA


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Jogos Olimpícos de 1896: Atenas

Eram mais de 1500 anos sem os Jogos Olimpícos, desde que o Imperador Teodósio II, o Grande, cancelou os Jogos Olimpícos.

1894, Pierre de Coubertin agrada um congresso de pedagogia e educação com a proposta de volta dos Jogos Olimpícos. Nisso, alguns gregos disseram que seu país estaria disposto a receber os Jogos.



Para unificar as diferentes disciplinas esportivas e promover a realização dos Jogos Olímpicos entre atletas amadores a cada quatro anos, ampliando para o mundo o que já havia ocorrido na Grécia Antiga, Coubertin criou o Comitê Olímpico Internacional.
Com o projeto do primeiro evento pronto, o passo seguinte foi a viabilização dos Jogos. Sem apoio político do primeiro-ministro grego Charilos Tricoupis, a Grécia sofreu para organizar as competições. Tanto que outras cidades se ofereceram para executar a empreitada de Coubertin. Entre elas, Budapeste, na Hungria, Estocolmo, na Suécia, e Paris, na França. 
Em 1895, no entanto, Tricoupis foi demitido do cargo. Com parte do problema resolvido, a segunda tarefa dos organizadores dos Jogos foi buscar apoio financeiro. Com a Grécia falida, a única saída encontrada foi aceitar a ajuda de um milionário membro da comunidade grega de Alexandria, no Egito. O arquiteto Giorgios Averoff bancou a reformulação do centro de Atenas e a construção de alguns locais para a disputa dos Jogos Olímpicos, até que os Jogos chegam.
"Vida longa à nação. Vida longa à Grécia!" O rei Jorge declarou abertos os Jogos Olímpicos no dia 6 de abril – no calendário juliano, 25 de março, data em que se comemorava o 75º aniversário da independência da Grécia –, em uma concorrida cerimônia no Panathinaiko. Diversas filarmônicas marcaram presença, e reuniram-se para executar o Hino Olímpico, de autoria dos gregos Palamas e Samaras, que evocava o espírito imortal da Antiguidade. Bem ensaiado, o público formou um coro de 70.000 vozes, em um espetáculo tocante. Em seguida, já se iniciaram as provas de atletismo – as três baterias eliminatórias dos 100 metros, classificatórias para a final do dia seguinte, constituíram o primeiro programa. Na seqüência, foi a vez do salto triplo, com dez competidores, em que se coroou o primeiro campeão olímpico: o americano James Connolly, com um pulo de nada menos que 2,70 metros. A bandeira dos Estados Unidos foi colocada no centro da arena pelos homens da Marinha Real e aplaudida com entusiasmo pelos gregos, em uma generosa demonstração de reconhecimento e admiração pelo desempenho do vencedor, cuja rota até Atenas incluiu uma viagem transatlântica em um navio de carga.

Foram disputadas nove modalidades: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação, tênis e tiro.
Toda a premiação dos campeões ocorreu no último dia dos Jogos Olímpicos, em cerimônia presidida também pelo rei Jorge, com diversos convidados internacionais. Cada vencedor recebia, pelo seu feito, uma medalha de prata, um diploma e uma coroa de ramos de oliveira; ao segundo lugar era oferecida uma medalha de bronze. Depois da entrega dos lauréis, o atleta mais festejado do dia, o grego Spiridon Louis, deixou seu posto para dar uma volta no estádio – seguido nesse desfile improvisado por todos os outros atletas. Passado e presente voltavam a se unir depois de um hiato de 1.500 anos, enchendo de orgulho os gregos. O Barão de Coubertin celebrava. "Alcançamos nestes Jogos uma grande inovação, que foi a cooperação entre os povos e os esportes. É um enorme passo à frente, que lança as bases para um novo futuro."
Para o Barão de Coubertin, idealizador da retomada dos Jogos Olímpicos, o importante não é vencer, mas simplesmente competir. Os atletas que triunfaram nas competições de Atenas, contudo, voltaram para casa com algo mais que a satisfação de conquistar uma vitória: foram presenteados com belíssimas medalhas. Os primeiros colocados ganharam medalhas de prata. Os que ficaram em segundo lugar receberam medalhas de bronze. 
PaísPrataBronze
1Estados Unidos117
2Grécia1017
3Alemanha65
4França54
5Grã-Bretanha23
6Hungria21
7Áustria21
8Austrália20
9Dinamarca12
10Suiça12
11Países mistos11

Aros Olímpicos

Às sextas, vamos falar um pouco sobre as várias curiosidades que cercam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além de símbolos e características especias que cercam as Olimpíadas. A bandeira da Olimpíadas já foi tema aqui, e queríamos lembrar o que as cores e os anéis entrelaçados significam. Considera-se que cada anel representa um continente do mundo e isso remete ao motivo pelo qual os Jogos foram criados, a união entre as nações de todo canto do mundo através do esporte.

Agora um detalhe que acontecia na Grécia Antiga: Na época da competições, as guerras paravam durante o tempo do Jogos e, se necessário continuavam depois que todos se reuniam para ver os jogos.









Nas Olimpíadas de Pequim, 2008, tivemos cinco mascotes, um para cor, cada continente, que está na bandeira.



E em 2012, os aros olímpicos decoraram a ponte Tyne, na cidade de Newcastle, uma das sedes da disputa do futebol, e foram doados ao Rio de Janeiro, em um espírito olímpico de união.



Os anéis são feitos de alumínio, pesam quase quatro toneladas e juntos, medem 25 metros de comprimento por 12 de altura.

E o bairro do Rio escolhido para receber esse presente foi Madureira, berço do samba carioca, que também vai ser um dos palcos para torcida em 2016, afinal vão ser instalados telões onde todas as competições poderão ser acompanhadas.






quinta-feira, 11 de junho de 2015

Destaques internacionais: Usain Bolt


Toda quinta-feira, aqui no blog, o perfil de uma estrela internacional que estará nos Jogos do Rio, um atleta favorito em sua modalidade. Para começar, um dos maiores destaques de todos os esportes: Usain St. Leo Bolt.
Bolt é o único atleta na história bicampeão nos 100m, 200m e revezamento 4x100m no atletismo em Jogos Olímpicos de forma consecutiva. Além disso, venceu 8 medalhas de ouro em mundiais, e é detentor dos recordes olímpico e mundial nas três provas já citadas.
Mas o jamaicano é mais que um atleta, é uma personalidade, um "showman". Antes das corridas, pede silêncio ao público e brinca com as câmeras. Nas comemorações, sempre faz a famosa flecha (imagem abaixo). Torcedor declarado do Manchester United, da Inglaterra, Bolt já disse ter a vontade de jogar futebol, e já participou do Jogo das Estrelas da NBA (Liga Americana de Basquete).


Bolt é uma das grandes estrelas dos Jogos do Rio 2016 e o grande favorito a levar mais algumas medalhas de ouro para casa. E fazer história mais uma vez...

terça-feira, 9 de junho de 2015

Palestra de Tênis de Mesa Paralímpico com Alexandre Ank.

O mesatenista Alexandre Ank esteve na Faculdade de Comunicação para uma palestra sobre o tênis de mesa Paralímpico na última quarta-feira, 3, e comentou bastante sobre a modalidade e diversos aspectos técnicos, cobertura jornalística, entre outros temas.

Você pode conferir a Apresentação da Modalidade feita pelo mesatenista que já participou dos Jogos Olimpícos:


Você pode conferir também sobre...

Classificação Funcional
Regras do Jogo
Equipamentos de Jogo
Estilos de Jogo
Treinamento
Classificação para os Jogos Paralimpícos
Formato da Competição
Arbitragem
Potências Mundiais
Naturalização
Chances do Brasil
Erros em uma Cobertura Jornalística
Duração de uma Partida
Comportamento da Torcida
Delegação
Comportamento do Jogador
Popularidade
Preconceito
Longevidade do Atleta
Tênis de Mesa na Escola